A estrela da vez foi a excelente cantora Andrea Dutra que, esbanjando talento e simpatia, apresentou-se com seu trio, formado por: Paulo Malaguti Pauleira- piano; Augusto Matoso- baixo acústico e Rafael Barata- bateria (no samba, não tem para ninguém ). Eles têm linguagem própria e formaram seu vasto repertório durante os cinco anos em que se apresentaram nas tardes de sábado do saudoso Modern Sound. Agradável surpresa e motivo de grande satisfação para nós foi a participação do juizforano radicado no Rio de Janeiro, Domingos Teixeira (Bilinho) ao violão. No dia seguinte, domingo, teríamos o prazer de reencontrá-lo, desta vez na Fundição Progresso, no Concurso de Marchinhas de Carnaval do Fantástico.
O Brasil sempre foi um país rico em cantoras. Muito boas, em sua maioria, mas nem todas com o dom da interpretação. E isso, Andrea tem de sobra. É de causar arrepios.
No 1º set, o repertório passeou de João Donato e Gilberto Gil a João Bosco, Caetano Veloso, Joice e Fátima Guedes.
O 2º set foi dedicado ao mestre dos mestres, Tom Jobim, com, por exemplo, Brigas nunca mais, Tema de amor para Gabriela e Chansong (uma resposta aos que diziam que ele não era Gershwin).
No 3º e último set, houve uma canja de Elisa Queiroz, colega de Andrea no Conjunto Arranco de Varsóvia, interpretando Joni Mitchel. A noite, memorável, terminou com total integração entre músicos e platéia.
Gostaria de ressaltar, ainda, a gentileza e a atenção com que fomos recebidos pela jovem produtora Jessica Vogel, sempre bela e elegante. Parece que já somos conhecidos de longa data.
Se tiverem opirtunidade, visitem o site www.triboz-rio.com . Lá poderão conferir a programação da semana em curso e atestar que poucas casas, mas muito poucas mesmo, são capazes de manter um nível musical de tão excepcional qualidade.
Até a próxima.
Leonor Côrtes Falcão

Nenhum comentário:
Postar um comentário